Museu da Igreja Catedral

 
 
Infelizmente ainda estão distante de serem um dos locais mais desejados e visitados pelo público brasileiro em geral.
Nos referimos aos museus, que permite sim uma grande satisfação para quem tem verdadeiro interesse em fazer e desenvolver uma análise de diferentes períodos de nossa história. Não necessariamente de nosso passado.
Os museus possuem também a capacidade de revelar para o visitante que ele mesmo faz parte do processo histórico.
Localizado no teto da Igreja Catedral de Limoeiro do Norte, e pouco conhecido pelo povo limoeirense, um museu resguarda um acervo histórico com objetos da igreja e pertences dos bispos.
Vale a pena conhecer um pouco mais da nossa história.
 



O Jornal Folha do Vale publicou uma bela matéria do jornalista Melquíades Júnior, sobre o "Museu da Igreja", na sua edição de nº 140, em Novembro de 2008.
Veja abaixo a matéria:
População desconhece museu da igreja
Há 41 anos falecia Dom Aureliano Matos, primeiro bispo de Limoeiro do Norte e o maior responsável por vários estabelecimentos culturais, sociais e educacionais, como a Rádio Educadora Jaguaribana, praticamente o primeiro grande veículo de comunicação da cidade; t6ambém o Seminário Diocesano, o Liceu de Artes e Ofícios, a faculdade local, que leva o seu nome. Um religioso, mas um político popular das causas sociais, foi considerado uma das figuras mais importantes da região jaguaribana e um dos maiores incentivadores do desenvolvimento da cidade que, ainda hoje, recebe o codinome “Princesa do Vale”.
A história de quem fez a história local está muito bem guardada, preservada, mas desconhecida do alcance da maioria dos limoeirenses. Pouca gente sabe que, há 20 anos, no teto da igreja matriz existe um museu, com os utensílios dos principais bispos e padres que logo abaixo celebram tantas missas e eucaristias.
Guardar e preservar para resguardar a memória, o Museu Padre Mariano Rocha Matos – este o sobrinho, braço direito e “faz tudo” de Dom Aureliano – foi criado em 29 de setembro de 1988 pelo então bispo Dom Pompeu Bezerra Bessa. No local, são encontradas relíquias dele próprio, bem como de Dom Aureliano, Cônego Misael Alves, Monsenhor Otávio e, dentre outros, do Bispo Emérito de Limoeiro Dom Edmilson Cruz, que vez por outra visita a cidade-núcleo da diocese jaguaribana, onde atuou por muitos anos.
Não há uma contabilidade certa das peças que ilustram o sótão da Igreja Matriz, mas a maioria dos objetos data dos séculos XIX e XX. Tem o paramento (batina) com detalhes dourados usados nas principais celebrações, crucifixo de ouro com detalhes de ametista, batinas pretas, botas, pratos, talheres, cadeiras, piano, tela pintada pelo artista plástico Márcio Mendonça – internacionalmente conhecido por obras em estilo cuzquenho.
Uma relíquia a conferir é o porta-jóias do Bispo Dom Lino Deodato, natural de Russas, também do Vale do Jaguaribe, e o oitavo Bispo da Diocese de São Paulo. Outros documentos históricos podem ser encontrados no Palácio Episcopal (sede do bispado) e no Seminário Diocesano. A complementar pelo formato da sala, entra-se num verdadeiro túnel do tempo.
O museu está sempre fechado, mas sempre aberto. Isso porque não existe funcionário trabalhando no local, mas a qualquer hora do dia que aparece alguém para conhecê-lo, o funcionário de serviços gerais da paróquia sobe com o visitante, que só será guiado pelos pequenos papéis com a descrição embaixo de cada objeto.
“Infelizmente a paróquia não tem dinheiro para pagar uma pessoa, a igreja não tem dinheiro, mas as pessoas não deixam de visitar. Têm aparecido ultimamente grupos de alunos dos colégios, trazidos pelas professoras”, afirma Monsenhor João Olímpio Castelo Branco, vigário da paróquia de Limoeiro do Norte. Mas “Padre João”, como é conhecido, informa que a Associação dos Ex-alunos do Seminário, dentre os quais ele próprio, pretende retirar o museu do sótão da igreja e destiná-lo a um local mais amplo e, portanto, de maior visibilidade e acesso aos curiosos e pesquisadores.
Pela predominância de suas relíquias, o “museu da igreja” é um verdadeiro museu a Dom Aureliano. O homem nascido em Itapajé, no ano de 1889, rumou mais de 40 anos depois para o bispado em Limoeiro, em toda sua passagem sendo reverenciado com a pompa com que eram tratados os religiosos na época – ainda hoje é lembrado na Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos e na estátua erguida há 20 anos em sua homenagem, demarcando o coração da zona urbana local.
Sua história está atrás de várias vitrines, cerca de 15 metros acima das cabeças de centenas de pessoas que todos os meses vão à missa e, se nunca ouvira falar, nunca visitaram o “museu da igreja”.


Retirado de:
http://limoeirodonorte.blogspot.com

A morte de Dom Aureliano Matos

Aos dezenove dias do mês de agosto de mil novecentos e sessenta e sete, Limoeiro do Norte perde o maior nome de sua história.
Dom Aureliano Matos, o primeiro Bispo de Limoeiro, morreu no dia 19 de agosto de 1967, aos 78 anos, deixando sua obra e ensinamentos, vividos e reconhecidos até os dias atuais. A foto abaixo mostra o cortejo fúnebre de Dom Aureliano Matos, em direção à Catedral, pela Rua Cel. Serafim Chaves, em 20/08/1967.
Dom Aureliano Matos
Nascido no dia 17 de junho de 1889, em Itapajé-CE, Dom Aureliano Matos deixou seu officium vicarii em 1940, para reger os destinos de Diocese de Limoeiro do Norte, criada em 07 de maio de 1938 pelo Papa Pio XI.
Abaixo vemos o cortejo que conduzia Dom Aureliano à Catedral, com a presença de muitos fiéis e das maiores autoridades civis e eclesiásticas do Ceará e de outros estados, para sua Sagração como Bispo de Limoeiro, em 29/09/1940.

Segundo os historiadores, a demora de dois anos para que Dom Aureliano fosse sagrado e empossado, é que o Palácio Episcopal devia ser bem construído e equipado de um tudo para poder acolher o Bispo, que era uma espécie de príncipe, naqueles tempos.
Transformado em verdadeiro ídolo do povo, atribui-se a ele o Ginásio Diocesano, Seminário, Patronato, Tiro de Guerra, Liceu de Artes e Ofícios, Comarca, Rádio Educadora, Faculdade de Educação, e ainda, a construção da ponte sobre o Rio Jaguaribe, entre tantas outras obras. Depois de seu falecimento, foi doado seu nome a principal Avenida de Limoeiro do Norte, onde também se encontra uma estátua em sua homenagem, esculpida pelo artista limoeirense Márcio Mendonça, em 1980.
Pode-se dizer que foi o grande administrador do município de Limoeiro, depois de quase um século de omissão, incompetência e corrupção de intendentes e prefeitos.
“Foi um privilégio para a história de Limoeiro ter, como primeiro bispo, Dom Aureliano Matos. Carismático, autoritário, grande administrador, sagaz economista, empolgou a população do município que atendia pressurosa a todos os apelos do bispo, que funcionava como apóstolo religioso e líder civil, na educação popular e na modernização da povoação. Foram iniciativas de Dom Aureliano Matos todas as instituições básicas do equipamento coletivo de Limoeiro, com exceção da Escola Normal Rural, só superada por outra iniciativa, a Faculdade de Filosofia.” (palavras de Lauro de Oliveira Lima, em seu livro)
Fotos: Limoeiro em fotos e fatos (Maria das Dores Vidal Freitas)
Trechos do livro: Na ribeira do Rio das Onças (Lauro de Oliveira Lima)
Consulta: O Limoeiro de Dom Aureliano Matos (Antonio Nunes Malveira)




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Cachoeira - Chapada do Apodi

Além do banho nas águas da cachoeira, a beleza do local impressiona os visitantes.
Sempre no período chuvoso, geralmente entre fevereiro e maio, forma-se mais uma das atrações turisticas do município de Limoeiro do Norte. Saindo da cidade em direção a Chapada do Apodi, nos dirigimos a um local, até então, pouco visitado.
Ao subir a Chapada do Apodi, seguimos pela estrada que dá acesso ao distrito de Tomé, e logo a frente, entramos mata a dentro em procura de uma bela Cachoeira, formada pelas águas da chuva que escorrem pela chapada. O acesso à cachoeira é feito por uma trilha fácil, sendo que no local não há infra-estrutura de visitação.
Para quem se habilita, a época para fazer o passeio é no período chuvoso. É preciso de um pouco de agilidade para encarar a descida íngreme, e cuidado devido ao solo escorregadio, mas a medida em que você se aproxima do local o medo vai embora, pois podemos apreciar uma vista de cartão postal da paisagem no alto da chapada, além da beleza das pedras esculpidas pelas águas, no paredão ao lado da cachoeira.
A cachoeira possui uma queda d’água de aproximadamente 10 metros de altura, formando uma pequena piscina natural em sua base, ótima para banho. Chegando ao local, é incontrolável a vontade de descer ainda mais para se refrescar na águas que caem.
Veja o vídeo abaixo, e confira a beleza do local.
 
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Chapada do Apodi


Um dos relevos mais antigos do Nordeste – datado da Era Cenozóica – a Chapada do Apodi ocupa a zona leste do município de Limoeiro do Norte. Seu maior destaque tem sido na produção agropecuária, sendo considerada a região mais fruticultora do Ceará.
O agronegócio desponta com a instalação de empresas multinacionais, produtoras de abacaxi, melão, banana, melancia, mamão, etc., colocando o Ceará entre os maiores exportadores brasileiros de algumas culturas agrícolas.
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O turismo agrícola é feito visitando e conhecendo toda a infra-estrutura de algumas empresas. Além disso, os mais de 250 metros de altura do local permitem uma bela visão da cidade.
Relevo
A área apresenta grande uniformidade do ponto de vista topográfico. O relevo é plano com declividade dominante inferior a 2%, observando-se apenas pequenas áreas ligeiramente deprimidas como variação nas condições da morfologia geral da área.
As condições do relevo são, assim, amplamente favoráveis para a mecanização agrícola. Para irrigação por gravidade, as necessidades de movimentação de terras para sistematização serão mínimas, haja vista a grande uniformidade do terreno e os declives pouco acentuados. A ocorrência de áreas com relevo sub-côncavo, características de terrenos desenvolvidos sobre materiais calcários, constitui condicionante em relação à drenagem, já que, na maioria dos casos, conformam depressões fechadas que acumulam água na estação chuvosa.
A chapada funciona como divisor de águas entre as bacias hidrográficas dos rios Jaguaribe e Apodi.
Solo
Na área da chapada são encontrados diversos tipos de solos, destacando-se o cambisol, o podzólico, e o litólico eutrófico.
Clima
O clima da região é o tropical quente semi-árido. A temperatura média anual é de 28,5° C, com mínima de 22° C e máxima de 35°C. A precipitação média anual é 772 mm, registrando-se uma distribuição de chuvas muito irregular, espacial e temporariamente. A umidade relativa é de 62%, como média anual.
Os ventos sopram a uma velocidade média de 7,5 m/s e a evapotranspiração atinge a média anual de 3.215 mm. A região tem uma insolação de 3.030 horas/ano.
 
 
Perímetro Irrigado da Chapada do Apodi
O perímetro irrigado Jaguaribe-Apodi localiza-se na parte cearense da Chapada do Apodi, mais precisamente no município de Limoeiro do Norte, entre as coordenadas 5° 20’ de latitude Sul e 38° 5’ de longitude Oeste.
O acesso ao perímetro irrigado é feito pela BR-116, totalmente pavimentada, até a cidade de Limoeiro do Norte e pela CE 209 até o perímetro irrigado.
Sua implementação iniciou-se em 1987, e os serviços de administração, operação e manutenção da infra-instrutura de uso comum tiveram seu início no ano de 1989.
O suprimento hídrico é assegurado pelas águas do Rio Jaguaribe, perenizado pelo Açude Castanhão, com derivação através da Barragem das Pedrinhas, localizada no braço do Jaguaribe, denominado Rio Quixeré.
A produção agrícola concentra-se nas culturas de banana, milho , melão, mamão, goiaba, ata, fruta-do-conde, melancia, pimentão, graviola, algodão herbáceo, feijão vigna, sorgo e capim de corte.
Sistema de Irrigação
Os sistemas de irrigação utilizados no são: 87,04 % da área por pivô central; 6,48 % da área por gotejamento e 6,48 % da área por micro-aspersão.
http://br.viarural.com/servicos/turismo/areas-de-protecao-ambiental/apa-chapada-do-araripe/chapada-do-araripe-01.jpgBarragem de Derivação
A barragem de derivação, denominada de "Pedrinhas", tem 200 m de comprimento e a função de assegurar a descarga regularizada do rio Jaguaribe, além de manter a compensação diária entre as descargas fornecidas pelo rio Jaguaribe e as descargas de irrigação, permitindo, assim, o suprimento ao canal de aproximação e daí até a estação elevatória principal.
Canal de Adução
Com comprimento de 14.611 m, o canal principal possui capacidade de vazão de 6,97 m³/s nos primeiros 6,0 km e 3,73 m³/s no restante, correspondente ao domínio de 2.193 ha nos 8,6 km restantes. Revestido em concreto simples, com espessura variando de 6 a 7 cm, contém ao longo de sua extensão, 14 tomadas d’água, 8 extravasores, 8 estruturas de controle automático de nível à jusante, 8 travessias rodoviárias e 3 passarelas sobre o canal.
Adutora
Foi constituída de linha dupla em ferro dúctil (K7), diâmetro de 1.200 mm, com comprimento de 2.309 m.
Após atingir a borda da Chapada do Apodi, a 110 m de desnível acima do canal de captação, esta tubulação conduz as águas bombeadas a uma galeria de adução, totalmente executada em concreto, em estrutura celular, com comprimento aproximado de 200 m, terminando no tanque de compensação.
Canais Secundários
Existem 5 canais secundários revestidos em concreto simples com extensão total de 3,2 km.
Estações de Bombeamento
Consta de uma estrutura em concreto, que abriga 07 (sete) conjuntos de eletrobombas submersas, de eixo vertical, com capacidade máxima de bombeamento de 6,97 m³ /s, altura manométrica máxima de 130,98 metros e 2.850 CV de potência nominal unitária. Cada conjunto moto-bomba dispõe de um poço de sucção individualizado e ligado ao barrilete de recalque, totalmente envolvido por bloco de gravidade em concreto armado.
Rede Viária
Existem três tipos de estradas no projeto:
- Estradas de serviço, com total de 32,5 km de extensão. Possuem, em média, 6,0 m de largura. Servem à movimentação no interior dos lotes;
- Estrada de acesso à estação elevatória, com 5,3 km de extensão e 6,40 m de largura;
- Estrada de acesso ao aeroporto de Limoeiro do Norte, com 4,0 km de extensão e 6,40 m de largura.
Estrutura Organizacional dos Irrigantes
A Federação dos Produtores do Projeto Irrigado Jaguaribe-Apodi – FAPIJA é a entidade responsável pela administração, organização, operação e manutenção da infra-estrutura de irrigação do perímetro.
Contato
Federação das Associações do Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi (Fapija),
Chapada do Apodi, em Limoeiro do Norte,
(88) 3423.1386.
 
 
 
Retirado de:
http://limoeirodonorte.blogspot.com

Indicadores da Cidade

Área
Com predominância de planície, o município tem 772,0 km2 (setecentos e setenta e dois quilômetros quadrados), com esse total, o município representa 0,5% do território do Estado.

Mesorregião
Limoeiro do Norte está situado na mesorregião do Rio Jaguaribe, que corta em boa parte o Estado do Ceará.

Macrorregião
Das seis macrorregiões do Estado, Limoeiro está situado no grupamento Jaguaribe/Litoral Leste, que compreende 21 municípios.

Microrregião
No grupamento de seis municípios, Limoeiro do Norte situa-se na microrregião do Baixo Jaguaribe.

População
Segundo o Censo 2005 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Limoeiro do Norte possui 55.474 habitantes.

Comunidades
O município possui 78 comunidades: Croata de Baixo, Croata de Cima, Tanquinhos, Croata, Sossego, Ipueira da Pedra, Carão, Espingarda, Mororó, Pistola, Viuvinha, João Alves, Caraúbas, Bixopá, Cabeça da Vaca, Jurema, Campestre, Canafístula de Baixo, Córrego do Feijão, Canafístula de Cima, Lages, Gangorra do Bixopá, Açudinho, Jenipapo, Espinho, Barra do Banabuiú, Triangulo do Bixopá, Danças, Gangorra, Liberdade, Manhada, Sapé, Faceira, Aningas, Ferrão, Água Branca, Congo I, Congo II, Ingarana, Gado Bravo, Setor 6, Setor S Canto Grande de Baixo, Barro Vermelho, Poço das Pedras, Canto Grande de Cima, Setor R Jenipapeiro, Cabeça Preta, Saquinho, Tomé, Ipú, Maracajá, Cercado do Meio, Cabeça de Santa Cruz; Santa Maria, Consulta, Santa Fé, Sucupira, Carrasco Grande, Sabonete, São Gonçalo, KM 70, KM 60, Lagoa do Rocha, São Raimundo, Arraial, Canafístula, Várzea do Cobra, Marquinhos, Pasta, Tabuleiro Alto, Pedra Branca, Lagoa das Carnaúbas, Jurema, Lagoa do boi, Bom Fim, Morros, Pedrinhas, Maria Dias, Quixaba, Sítio Milagres, Córrego de Areia, Setor 3, Setor 4, Setor 5 e Cidade Alta.

Clima
O clima predominante é quente e seco, característico do semi-árido, com índices pluviométricos abaixo de 700 mm por ano. Como é característico do clima tropical, ocorrem duas estações bem definidas: um verão chuvoso (de janeiro a abril, estendendo-se com chuvas fracas até o mês de junho) e inverno bastante seco (de julho a setembro). Ainda assim, a região de caatinga é mais beneficiada que em outras regiões do Estado, já que o município encontra-se cercado por águas (rios Jaguaribe e Banabuiú e afluentes).

Período Chuvoso
janeiro a abril


Temperatura Média
A temperatura média do Município situa-se de 26º a 28º C, com registro mínimo de 24º (noite) e máximo de 35º (meio-dia). O clima quente e a sensação de calor são acentuados ainda pela baixa altitude da cidade em relação a municípios vizinhos, dificultando a formação de ventos.

Solos
Típicos do domínio morfológico da Caatinga, os solos limoeirenses são rasos e pedregosos, mas a sua rocha do tipo escudo cristalino favorece a semi-impermeabilização de água, provocando a existência de rios e lagos. Os solos mais comuns: Solos Aluviais, Cambissolos, litossolos, Planossolo, Solódico, Vertissolo e Podzólico Vermelho-Amarelo.

Vegetação
A vegetação predominante em Limoeiro do Norte é de pequeno porte e do tipo Caatinga, que se apresenta verdejante nas épocas chuvosas e ressequidas, com desfolhamento, durante a estação seca. Na Caatinga, os vegetais mais comuns são: Pereiro, Jucá, Jurema, Pau-Branco, Aroeira, Catingueira, Juazeiro, Além de variedades de cactos como o mandacaru, o xiquexique, a palma e outros.

Nas margens dos rios e riachos, é marcante a presença da oiticica e da carnaubeira, sendo esta a mais abundante, apesar das sucessivas degradações da mata ciliar para plantação de leguminosas (arroz, milho, feijão, etc..). Durante muitos anos a cera da carnaubeira representou a principal fonte de riqueza de Limoeiro do Norte.

Relevo
O município tem o histórico habito de as pessoas utilizarem a bicicleta porque seu relevo é de planície, as conhecidas “depressões sertanejas”, um dos relevos mais antigos do Estado, datado da Era Cenozóica, tão antiga quanto a Chapada do Apodi, com alturas entre 250m e 300 metros.

Atividades econômicas
Pólo regional, Limoeiro do Norte conta com intenso fluxo de pessoas todos os dias, aquecendo, nos últimos anos, o setor de Comércio, desde os produtos alimentícios (possui duas fábricas de doces) às mini-indústrias de pré-moldados para construção civil, que apresenta grande crescimento devido à imigração de profissionais que vieram trabalhar em órgãos Federais e Estaduais sediados no Município. A existência de faculdades amplia o quadro de mão-de-obra qualificada, como também absorve pessoas para trabalharem nessas entidades.

Além do setor de serviços, que mais concentra a população economicamente ativa de Limoeiro do Norte, o setor primário deste município é bastante desenvolvido. A fertilidade do solo da Chapada do Apodi e a fácil captação de água para irrigação são importantes atrativos para o desenvolvimento do agronegócio no município, que já é o maior exportador brasileiro de melão e o segundo maior exportador de abacaxi. A atividade agrícola gera divisas de aproximadamente R$ 50 milhões anualmente para as empresas instaladas no Município, quem empregam, direta e indiretamente, cerca de cinco mil pessoas. Na agricultura de Sequeiro, é comum a plantação de milho, feijão, arroz e algodão arbóreo e herbáceo.

Na pecuária, destaca-se a ovino-caprinocultura – nos últimos três anos, Limoeiro do Norte saltou da produção diária de cinco mil para 45 mil litros de leite de gado, aquecendo a economia local. Uma das atividades econômicas futuras que pretendem ser muito rentáveis é o plantio da mamona para produção de biocombustível.

Atualmente, 150 pequenos produtores produzem em 250 hectares de terra. Estima-se que nos próximos anos a produção de mamona aumente em pelo menos R$ 3 milhões anuais as divisas do município. Outro tipo de extrativismo, esse mais antigo, é feito com a carnaúba, para aproveitamento industrial de sua cera para produção de óleos e até mesmo peças de computador.

Outra atividade econômicas do município é o Artesanato (principalmente peças produzidas da matéria rústica do barro, da palha e do talo da carnaúba, panos, coco e até ferro velho). As peças de barro – ornamentais ou para uso doméstico - de artesãos como Lúcia Pequeno destacam-se pela qualidade de acabamento e são vendidas para vários países do mundo. Destaque também para a Cantaria (arte de esculpir em pedras de calcário), largamente difundida na região pela abundância da matéria prima. E antes mesmo de ser usada para arte, produtos minerais como o calcário já são largamente utilizados em todo o estado por indústrias químicas sediadas em Limoeiro e que abastecem o mercado nordestino.

Acidentes Geográficos
São poucos terrenos acidentados, dada a sua estrutura plana, mas acidentes geográficos podem ser encontrados nos rios (e seus afluentes) Jaguaribe, Quixeré e Banabuiú, Lagoas do Canto Grande e das Pedras; açudes barracão, gado novo e Ingarana.


Retirado de:
http://www.limoeirodonorte.ce.gov.br/

Localização de Limoeiro

A conhecida “Princesa do Vale” situa-se entre dois grandes rios do Ceará (Jaguaribe e Banabuiú), no Baixo Jaguaribe.
http://mt0.google.com/vt/data=LtgX-e3f8ctI3U5dJtbt7EJ1ZfRneYme,dcotMimftO0PqMMOuHsfqb9spKZXg9I2_Shaf-Yq_VIb1K4KufsSyu_S_sl-YWECkWz71kfNRORkFu6NKwDelimita-se ao norte com os municípios de Russas (pela rodovia CE-358) e Quixeré; ao sul com Tabuleiro do Norte; oeste com Morada Nova e São João do Jaguaribe, e a leste também com Quixeré. Ficando a nordeste do Estado, também delimita fronteira com o estado do Rio Grande do Norte, separado deste por meio da Chapada do Apodi, um dos quatro principais relevos cristalinos do Ceará.

Vias de Acesso
O município de Limoeiro do Norte tem acesso pelas rodovias BR-116 e CE-377. O acesso pode ser feito pela BR-116 para quem vem do Norte (Fortaleza), Oeste (São João do Jaguaribe e Morada Nova) ou Sul (Alto Jaguaribe, Cariri, outros estados). Já o acesso a Leste (Quixeré e Rio Grande do Norte) será dado pela rodovia CE-377.

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Retirado de:
http://www.limoeirodonorte.ce.gov.br

Histórico de Limoeiro do Norte


Histórico de Limoeiro do Norte
Limoeiro do Norte - Ce



Suas origens
As primeiras ocupações pelos brancos europeus datam do ano de 1867 – havia quase dois séculos do início da ocupação portuguesa no Brasil – quando o sargento-mor João de Sousa Vasconcelos estabeleceu-se no sítio São João das Várzeas.

Algum tempo depois, essas e outras terras foram ocupadas por imigrantes provenientes dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, formando novos redutos. Estes foram elevados a povoados, dos quais se destacaram os de Limoeiro e “Tabuleiro de Areia”, que depois viria a ser a atual Tabuleiro do Norte. Limoeiro do Norte já foi distrito de Russas, assim como Tabuleiro do Norte. A pós a separação Limoeiro-Russas, o então distrito de Tabuleiro ficou integrado à comunidade limoeirense, desta desmembrando somente quando da emancipação política tabuleirense.

Manifestações religiosas
Um padre chamado Vicente Rodrigues da Silva e seus irmãos, José e Antônio, lançaram a idéia da construção de uma capela no povoado, doando faixas de terra para sua edificação. Os atos inaugurais da capela de Nossa Senhora da Conceição, em homenagem àquela que seria a padroeira da cidade, realizaram-se no dia 9 de dezembro de 1845. A antiga capela é hoje a Igreja Matriz do município.

Emancipação política
A fazenda, que depois de sediar uma capela deu início ao povoado, foi elevada à categoria de vila no dia 22 de dezembro de 1878, com sede em São João do Jaguaribe.

Dezenove anos depois, a emancipação política dá-lhe o status de Município de Limoeiro do Norte, em 30 de agosto de 1897. Todos os anos, o referido dia é lembrado pelos gestores municipais, com realização de alvorada, hasteamento de bandeira, conscientização à memória de luta, homenagens a cidadãos de destaque e muitas inaugurações.

Dias atuais

"Cidade-Pólo"
Com 55.474 habitantes, conforme censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Limoeiro do Norte urbanizou-se ao longo do tempo até se tornar uma cidade-pólo na rede urbana da microrregião do Baixo Jaguaribe. Com sua economia - mais concentrada no setor de serviços – aquecida pelo avanço do agronegócio, o modelo moderno de agricultura irrigada é responsável pela entrada de mais de R$ 1 milhão por mês absorvido na economia local, em que trabalham várias multinacionais, estas que produzem mais R$ 60 milhões de reais por ano nas exportações. O município também sedia diversas entidades regionais:

Vara da Justiça Federal, vinculada ao Tribunal da 5ª Região sediado no Recife – PE; Procuradoria da República; Junta da Justiça do Trabalho, subordinada ao Tribunal da Justiça do Trabalho do Ceará; sub-seção regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB – CE); sub-seção do Conselho Regional de Enfermagem (Coren); sede da sub-seção do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do CE; (CREA) sede regional da UNIMED e UNICRED Vale do Jaguaribe; unidade regional da Companhia Energética do Ceará (COELCE); duas varas da Justiça – Fórum subordinado ao Trbunal de Justiça do Estado do Ceará; sede do Rotary Club, vinculado ao 4.490º Distrito Rotário, filiado ao Rotary International; Hospital Regional Deoclécio Lima Verde e Hospital São Raimundo; IV Companhia de Polícia Militar, subordinada ao 1º Batalhão de Polícia Militar; Grupamento do Corpo de Bombeiros do Ceará; unidade administrativa do IBAMA; Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE); núcleo da 10ª Célula Regional de Saúde (Ceres), vinculada a 11 municípios.
Atualizado em 14/04/2008


Retirado de:
http://www.limoeirodonorte.ce.gov.br